domingo, 31 de julho de 2005

Em Brasília 19 horas...

Não vou falar de política! Principalmente com essa loucura toda que está acontecendo... Quando digo isso estou apenas afirmando que não vou defender fulano e atacar beltrano. Que o partido da estrela é a salvação ou completa ruína. Que o atual rei dessa sucata é o anti-cristo ou o filho de Deus.
Talvez seja inevitável falar de política com o seguir do post. Talvez seja inevitável levantar bandeiras no possíveis comentários, mas não foi esse o objetivo que me trouxe pro teclado.

Sou o tipo de pessoa que tem aqueles sonhos utópicos e acha que pode contribuir (e muito) pra melhora do mundo.
Amo meu país. De verdade. Não saíria daqui pra morar em nenhum outro lugar. Nem mesmo legalmente. Nem mesmo se não estivéssemos vivendo uma "era de terror".
O que tá difícil de entender são as pessoas. Antes fingiam não ver determinadas coisas por comodismo ou sei lá o que. Não estava afetando a elas, então pra que tomar alguma atitude? Uma vez por semana ao ir trabalhar passavam por alguém dormindo na sua porta e... nada. O máximo que era feito: chamar o porteiro para tirar o infeliz que está no meio do caminho.
Tudo isso gerou uma banalização tão grande dos direitos do outro, do que há de errado, que a acomodação foi tomando cada vez mais espaço.
Tudo está a cada dia mais às claras. Não sou ingênua a ponto de pensar que não existia violência ou corrupção antes. Mas agora o odor tá incomodando a todo mundo (pelo menos acho que devería incomodar). A imprensa livre (ao contrário da época da ditadura) joga pra dentro das casas todo o lixo que se fingia não ver. Mas parece que as pessoas estão acompanhando os fatos como acompanham a novela das oito. Estão tão entorpecidas que não se movem, não falam no assunto (a menos que seja para fazer piadas), não lutam por ideais (se é que ainda os têm).
Conversando com a minha mãe, ouvi a respeito do papel dos estudantes na época dela. Das manifestações. Da forma com que se expressavam. E me lembrei das manifestações que eu participei - movimentos estudantis, época do grêmio (é eu fui do grêmio no ensino médio, mas era uma das poucas que faziam alguma coisa além de jogar video game lá), participações da bateria feminina em passeatas na Rio Branco... Poucas pessoas participavam. A maioria dos alunos que se indignavam a ir tinham por objetivo fazer bagunça, matar aula tendo justificativas "plausíveis", tirar onda dizendo que estavam lá, qualquer coisa menos o propósito de tudo aquilo. Parecia um enorme circo e eu me sentia uma palhaça lá no meio. Deixei de ir.
Lendo o livro do Nelson Motta (que não tem cunho político, mas me fez lembrar das aulas de história e, mais ainda, das grandes conversas que eu tinha com o Biar - professor) percebi que não se tinha tanto espaço como se tem hoje. As pessoas são livres agora, mas parece que não se deram conta ainda.
Não tenho uma fórmula milagrosa para resolver as mazelas do nosso país. Não tenho muito orgulho disso, mas admito que faço parte da geração coca-cola. Não sei exatamente o que fazer para começar a tornar meus sonhos utópicos realidade (alguma sugestão?). Acredito que a música tenha mais poder do que as pessoas imaginam, mas ainda tenho muito chão pra percorrer e preciso comer muito feijão com arroz pra conseguir "usá-la" a meu favor. A nosso favor. A favor desses ideais de paz, de respeito a todos, de justiça (porque é uma das melhores formas de demonstrar esse respeito).
Quando comecei a digitar essas palavras não sabia exatamente o que queria dizer (e talvez ainda não saiba), mas precisava começar a falar. Parece que uma palavra vai puxando outra e eu começo a entender o que eu mesma estava pensando. Admito, estou perdida e não sei o que fazer ou por onde começar (aliás estou me sentindo assim em todos os "campos" da minha vida, mas isso é papo pra outro post), então resolvi colocar aqui uma cascata de dúvidas e pensamentos incompletos. Quem sabe não haja alguém com a outra metade deles?

sexta-feira, 29 de julho de 2005

Quem tem medo de Elis Regina?

Elis ReginaQuem nunca ouviu falar de Elis Regina? Só se for surdo, né?! Mesmo assim já leu algo a respeito...
Como a maioria dos seres humanos comuns eu também conhecia algumas músicas interpretadas por uma das melhores cantoras que já estiveram entre nós e ouvira alguns boatos, opiniões e especulações a respeito da sua personalidade.
Sempre concordei que se trata de uma cantora fenomenal. Isso é indiscutível. Mas estou cada dia mais apaixonada por essa baixinha de gênio forte. É normal me tornar fã primeiro da personalidade de determinados artistas pra depois dar ainda mais ouvidos às suas obras. Não me entendam mal, ouço de tudo e, por ser apaixonada por música, reconheço valor em obras antes desconhecidas por mim. E talves por isso não me "apego" aos artistas. São tantos... e tantas obras maravilhosas...
Mas há vezes em que acontece, tenho que admitir. Foi o mesmo com a Alanis Morissette, me apaixonei por uma entrevista que li e só depois conheci melhor seu trabalho (o que só me tornou ainda mais fã dela). Com Lenine foi por intermédio da Lorena Calábria e uma entrevista divertidíssima no Multishow (a partir de então ele passou a ser meu "Príncipe de Olhos Verdes" e seus rítmos e a percussão que faz no violão mereceram ainda mais a minha atenção).
Fechando o triângulo, que com a recente chegada de Elis está se transformando num quadrado, está Zélia Duncan. Essa não me conquistou em apenas uma entrevista como os outros. Veio aos poucos, ganhando espaço... Me dei conta do quanto era fã dela quando fiz todo o possível pra ir a um show dela no Canecão (e consegui), cantei todas as músicas (nem eu sabia que sabia todas) e estava extremamente feliz por estar lá (mais do que o normal). Esse show entrou pra minha história também por motivos pessoais, o que só aumentou meu carinho por ela.
Mas eu falava de Elis. Um dos personagens ilustres do livro que acabei de ler - "Noites Tropicais - Solos, Improvisos e Memórias Musicais" de Nelson Motta. Em todos os livros, filmes e até mesmo seriados e novelas, sempre tem um personagem com o qual nos identificamos mais. Seja por algo que temos em comum ou por admirar algo que não temos. E o meu favorito dessa vez foi Elis.
Nelson Motta fala desta pequena com muita admiração e, talves influenciada por isso não sei até que ponto, despertou minha atenção e minha curiosidade. Baixei todas as músicas que encontrei. Não consigo parar de ouví-la.

Foto extraída do livro 'Noites Tropicais'

"Com 19 anos, Elis, filha de uma lavadeira de Porto Alegre, e Simonal, 22, filho de uma lavadeira carioca, eram as melhores vozes e as maiores revelações da nova geração. A maior influência dos dois não tinha sido João Gilberto mas Lennie Dale, que introduziu no Beco das Garrafas o profissionalismo americano, os ensaios exastivos, um jeito de cantar que aproximava o samba mais da Broadway do que do jazz, com um fraseado exuberante, uma ênfase nos ritmos dançantes e uma atitude extrovertida - em tudo opostos ao intimismo minimalista da bossa nova.
(...)
Em São Paulo, 1964 foi um ano decisivo para Elis Regina. Com sua voz potente e seu temperamento explosivo, a baixinha foi o ponto mais alto do show (...) que Walter Silva produziu no imenso Teatro Paramout (...). Elis era gaúcha mas não tinha nenhum sotaque, nem paulista ou carioca, cantava numa perfeita dicção nacional, sua voz tinha a exuberância extrovertida dos grandes sambistas, o sentido harmônico dos grandes jazzistas, o volume e a potência das grandes vozes. (...) Só não saiu do palco carregada pelo público porque não quis.
(...)
Com "Arrastão", uma melodia bem construída e de forte apelo popular, e com a letra de Vinicius engendrando uma fantástica história em que Iemanjá em pessoa vem na rede dos pescadores, Elis passou como um trator sobre as finalistas do I Festival da Música Brasileira no palco da TV Excelsior, em Ipanema, ganhando também o prêmio de "melhor intérprete". (...) Elis explodia na entrada da massa de cordas e sopros, o aplauso era unânime e entusiástico. Na maneira que Elis cantou, na exuberância de seus gestos, na utilização que fez das mudanças de ritmo, em seu fraseado..."

... foi impossível não me apaixonar. Além dessa, há no livro também outras personagens maravilhosas.

Esse post já está maior do que eu tinha previsto. Me empolgo quando falo de algo (ou alguém, ou as duas coisas) que amo. Mas fica a recomendação do livro. É divertido, quase um "diário de bordo" da música brasileira. Mas, além disso, ouçam Elis. Melhor ainda, sintam Elis Regina. Sem medo.

segunda-feira, 25 de julho de 2005

I Like To Move It...

Estive ocupada essa semana e acho isso maravilhoso!
Fiquei completamente perdida entre aulas de fotografia, ensaios, produção de figurinos... Encerrando a semana com o show da Fina Batucada no Ribalta sábado e um rito perfeito no domingo. Balanço da semana: 3 noites mal dormidas seguidas (média de 3hs de sono), dedos doloridos, pequenos hematomas no joelho direito e canela esquerda, dores nas costas e um sorriso de orelha-a-orelha.
Apesar de todo o trabalho o show não ficou perfeito, mas acho que o grupo tá no caminho certo.
Outra boa noticía é que Os Besouros (cover dos Beatles) estão de volta! O que é ótimo porque eu já estava sentindo falta deles, mas vai me deixar ainda mais sem tempo. Os ensaios vão rolar aos domingos.
Sei que ainda é cedo (19:20hs), mas acabei de chegar de um outro ensaio (Voz e Violão), estou cansada e faminta.
Só consigo pensar em comida-banho-cama e amanhã o dia começa cedo.
Mais uma vez fico devendo um post decente porque meu cerebro não responde mais (rs).

segunda-feira, 18 de julho de 2005

Voltando...

Acabo de chegar mas nem vou escrever muito. Foi dada a largada e a correria recomeça!
Daqui a uma hora vai começar o ensaio da Fina Batucada - já perdi o de sábado, então nem dá pra não ir... - e ainda vou passar na Faculdade porque um amigo me ligou avisando que eu ainda posso conseguir a monitoria - já tinha me conformado em ficar pro próximo semestre, mas desistir jamais! - parece que a informação antiga que recebemos estava errada.
Se der posto as fotos no Flickr quando voltar!!!

sexta-feira, 15 de julho de 2005

Kit Sobrevivência

Mangás ............................ ok!
Livro ................................ ok!
Discman ........................... ok!
CD's .................................. ok!
Meia dúzia de roupas ..... ok!
Roupa de cama ............... ok!
Sapatos ............................ ok!
Guarda-chuva ................ ok!

É, já posso ir... até segunda!!!

Ihhh, peraê... tenho q pegar a escova de dentes que deixei na pia...

quinta-feira, 14 de julho de 2005

Humor Negro?

Minha mãe diz que os pacientes contumam ter melhoras consideráveis momentos antes de morrer.
Algumas empresas promovem seus funcionários os e demitem no mês seguinte.
Isso é uma piada de péssimo gosto, ou há algum sentido ou explicação plausível para tal?

terça-feira, 12 de julho de 2005

Bons Tempos

"Instituto fanal cuja história, tradições e lauréis vêm lembrar..."* a esta normalista alguns bons anos de sua vida.

Muitas lições me foram ensinadas ali. Não apenas conhecimento acadêmico, lá conheci (direta ou indiretamente) algumas das pessoas mais importantes na minha vida atualmente, descobri o canto como uma paixão que me acompanhará eternamente, superei uma das maiores dificuldades que tive - uma timidez absurda, intimidadora - pra muitos que me conheceram antes daqueles quatro anos eu era quase uma... autista (rs).

Ao passar em frente ao prédio iluminado tantas coisas voltaram a mente. Tantas pessoas que nem me dava conta da existência em minha memória... J. Terra, a única que realmente me via e não sentia medo de se aproximar - talves pelo fato dos outros sentirem mais medo dela do que de mim - logo depois a Glauce, as duas com as quais falei durante um ano inteiro.

Meus 15 anos... a festa... o "cerimonial" preparado pela minha irmã mais velha... o sentimento catalizador da mudança... a certeza de que eu não era quem gostaria, mas dependia apenas de mim conseguir ser... a frase maliciosa ao pé do ouvido que gerou uma certa raiva, despertou uma revolta que (como na maioria dos adolescentes) já existia e me tirou a noite de sono dando a certeza de que era a hora - "agora é a hora em que um ser humano normal choraria..."

Não era a hora de chorar, mas de romper a barreira de silêncio. E foi lá, no mágico prédio do Instituto, onde eu resolvi "me enfrentar". Quando se é adolescente tudo parece maior, mais difícil, mais injusto, mais assustador... Mas a música ajudou. Logo de cara entrei pro coral e o exercício de me fazer ouvir (afinal eu não cantava bem, mas pra aprender era necessário que me ouvissem e me indicassem o correto) e cantar em palcos para platéias algumas vezes grandes e atentas foi amadurecendo em mim a confiança em todas as outras situações.

Enfim normalista. Eu, uma das poucas alunas que ingressara no curso direto, sem precisar de concurso - ingresso por média -, não conhecia ninguém, mas melhor do que isso ninguém me conhecia. Pude "começar do zero", podería ser quem eu quisesse. Rompi o gelo, conheci todo mundo, mantive um certo mistério, mas dessa vez por gostar de provocar a imaginação alheia - há quem diga que continuei dispertando curiosidade e medo em algumas pessoas apenas por ser seletiva, não falava com qualquer pessoa. Fui representante de turma... Queria saber como era falar com toda a turma, defender o ponto de vista nos conselhos de classe, negociar junto a coordenação a vontade da maioria (sim, democracia sempre!).

Vieram outras pessoas que me marcaríam: Tiago "Melancia" - um dos raros meninos da turma que usava um perfume levemente doce e conquistava todas as "menininhas" do 1º ano -, Ana Paula - e seus treinos de "Tae Kown Do" era nossa guia pelas trilhas da Floresta da Tijuca -, Lucy - que considerei por muito tempo uma grande amiga, mas hoje me pergunto se era mesmo minha amiga como fui pra ela -, Tuca - que eu acredito nunca ter compreendido direito porque ela nunca deixou que ninguém o fizesse -, logo em seguida a Raquel (que encontrei recentemente num ponto de ônibus), a Paty, a Priscilla, todas as meninas do Orfeão, o Jorge, alguns professores maravilhosos, a Lê - que me apresentou a um Anjinho que eu quero muito que faça parte da minha vida até o finalzinho dela -, e Leela - que hoje é a mais importante de todas essas pessoas, minha irmã por escolha, mas que não estará lendo isso porque não gosta de blogs...rs

Bons tempos. Costumo dizer que o que somos hoje é consequência do que fomos um dia. Nossas experiências, nossas escolhas, a personalidade que construímos em meio a infinidade de coisas que já vivênciamos. Definitivamente uma grande parte de tudo isso aconteceu ali, ou naquela época e acabou se refletindo ali.

Mesmo em tempos de crise, onde a qualidade de ensino não é la essas coisas e alguns apelidos maldosos a cerca da instituição e suas alunas ecoam por aqueles corredores, quero acreditar que o Instituto de Educação continue "formando paladinos e conduzindo-os em Luz e labor"*!



* Trechos do Hino "Salve Instituto!" do Instituto de Educação do Rio de Janeiro.

segunda-feira, 11 de julho de 2005

Pintinho Amarelinho

O dia começou bem... domingo, dia em que todos os seres humanos têm direito a um pouco mais de preguiça, por isso levantei depois do meio-dia.

Lembrei "Deus-sabe-por-que" que a re-matrícula da faculdade via internet começava hoje, então resolvi fazer logo - antes que sobrassem apenas horários toscos.

Uma vez na internet, sempre na internet. Você acaba fazendo coisas inúteis que naquele momento parecem indispensáveis. Visita todos os blogs - anotação mental: tenho que atualizar o meu - lê e-mails, joga conversa fora no Messenger, fica fuçando sites com informações irrelevantes, enfim qualquer coisa que te mantenha ocupada e, principalmente, conectada.

De repente ouço uma voz bastante familiar reclamando... minha mãe. "Eu só posso tá ficando velha mesmo... Comprei milhares de latas de leite condensado - nem gosto de doce - e agora eu preciso de creme de leite pra fazer comida e cadê?" Pode deixar que eu vou lá comprar, não tô fazendo nada importante mesmo (é, me dei conta da realidade)... o que mais você vai precisar?

Enrolei e prendi de qualquer jeito o cabelo e lá fui eu. Ao ouvir a porta de casa batendo atrás de mim olhei pra baixo e me dei conta: - você vai assim? Com a roupa que dormiu? Ah... quem quiser que se imcomode.

E muitas pessoas se incomodaram, afinal era a visão do primeiro estágio do inferno. Parecia um "pintinho amarelinho". Chinelo rosa florido, calça branca de moleton (onde caberia tranquilamente outra eu), casaco amarelo ovo também de moleton.
Não tinha quem não olhasse. E eu ria por dentro de mim mesma, mas não tava nem aí. Andava calmamente o percurso casa-mercado-casa.
Afinal, quem nunca teve seu momento "que se dane!", onde a tosqueira ocupa o lugar da vaidade e você se diverte com reação das pessoas?
Você nunca teve???
Não sabe o que tá perdendo...rs - Eu recomendo!!!

domingo, 10 de julho de 2005

E as boas notícias continuam...

A Normanda Asterixiana desembarcou no Rio e trouxe consigo uma pessoa igualmente sensacional. Admito que como guia não fui a melhor escolha delas (rs) mas o tio da rua papper é um anfitrião nato.
O final de semana foi muito divertido. O Rafa que vive dizendo que eu sou a diva (leia-se fresca) da música comemorou seu aniversário quase a semana inteira como um autêntico guitarrista excêntrico e encerrou o ciclo de comemorações (pelo menos eu acho) regado à muita pizza.
Ainda assim o ponto alto foi a parada no barzinho próximo a UERJ onde nos eram oferecidos petiscos inacreditáveis (como jiló à vinagrete) - comentário do Rafa: se aqui é o Planeta do Chopp eles devem estar esperando estraterrestres - e eu senti muito medo, na verdade "os sete tipos de medo" daquilo tudo (rs).
A conversa tava muito boa e parecia que já as conhecíamos há tempos, muito legal. A noite foi encerrada no sofá da minha sala e regada a bastante sorvete de morango.
Ficaram algumas promessas: um dia me ensinarão a beber (afinal o porre é uma experiência didática, né Normanda?!) e manteremos contato.
Espero que tenham gostado da curta estada. Voltem sempre que puderem!

quinta-feira, 7 de julho de 2005

Passando a semana a limpo...

Eu sei que não atualizei, mas não abandonei o barco, viu?!
A semana foi um tanto movimentada, mas todo o tempo que tive pra atualizar esse pobre blog foi utilizado pelas minhas irmãs em longas conversas no Messenger, o que acabou com toda a paciência que eu tinha para tal.

Mas milagres acontecem e hoje ao chegar em casa pude sentar em frente ao Paulo Cézar e... (**branco*... gente o que era mesmo que eu tava querendo postar?*)
Foi a semana em que tive a prova de que pessoas-fortaleza não existem. Foi a semana em que percebi que falta de tempo não é desculpa para falta de apoio ou atenção. Foi quando fiz mais uma vez a magia das 28hs por dia, sem me acabar, sem estar esgotada e sem arrependimentos, muito pelo contrário.
Consegui dizer a todos que amo o quanto com meia dúzia de três ou quatro ações. Consegui dar abraços de consolo, de felicitações, de alegria e de conforto sem ter máscaras em meu rosto e sem me sentir pesada por levar comigo o peso alheio.
Só não consegui ir ao ensaio hoje (me desculpe 'Tio Riko', mas foi por motivo de força maior).
Não vou escrever um longo post contando os detalhes de tudo porque foram momentos especiais divididos com pessoas especiais e estes vão ficar na memória das partes envolvidas, mas deixo registrado no diário de bordo o encerramento de mais um ciclo - de amizades, de confiança e de conquistas pessoais - e o início de um novo ciclo com novas responsabilidades, alegrias e sem alguns fantasmas que me perseguiam ultimamente.