terça-feira, 25 de julho de 2006

Não se pode ter tudo...

Precisei fazer uma escolha e vim hoje aqui apenas para comunicá-la.
Não vai dar pra eu manter tudo então precisei optar entre este blog e o flickr.
Por ser mais completo o flickr levou a melhor nessa. Além de postar meus textos e meus "delírios" tem as fotos ("obóviu!"), dá pra vocês comentarem (é só um cadastro rapidinho, vai...) até em cima das fotos!!! Fora o slideshow que é um luxo!
Se ainda quiserem me visitar, eis o endereço:

http://www.flickr.com/photos/isabelacolucci

(Esse link não funcionou? Tem vários na lateral do blog! ;-))

Epero vocês lá!!!

quarta-feira, 19 de julho de 2006

Post perdido

Que estranho... Eu poderia jurar que havia um outro post aqui mais recente que este do dia 12...
Será que eu tô ficando louca... Nem como rascunho eu tô achando.
O pior é que nem me lembro mais sobre o quê eu havia escrito...rs
Paciência!

quarta-feira, 12 de julho de 2006

Ainda tem alguém aí?

Nosss... Tem tanto tempo que não sei o que é internet.
No estágio não conta (apesar de estar aqui agora), porque, salvo raríssimas excessões, não dá tempo de pensar e digitar um post decente. E a situação deve piorar nos próximos dias, não só pelo fluxo de ralação que deve aumentar exponencialmente, mas também pela reestruturação do nosso ambiente de trabalho. Eu estarei entre "chefes". Não! Não serei promovida!rs Apenas estarei sentada de frente pra uma máquina com a grande chefe do meu lado esquerdo e um outro funcionário (como eu sou uma rélis estag. ele também pode ser considerado meu chefe) fechando o cerco. Minhas fugas à internet serão cada vez mais difíceis.
Em casa a situação não melhorou. A NET tá me enrolando pra instalar tanto a TV quanto o Vírtua. Enquanto isso continuamos sem internet.
Bom, isso tudo foi só para me desculpar pelo desaparecimento do blog, apesar de achar que não deve haver mais viva alma que vá ler isso.
Vamos agora às novidades!!!
Lá em casa a densidade demográfica de caixas de papelão diminuiu consideravelmente, o que significa dizer que já dá pra entrar no meu quarto sem ter que levantar os pés acima do nível dos joelhos.
No final de junho/início de julho, a empresa esteve visitando o parque Beto Carrero World em Santa Catarina. Foi um final de semana muito gostoso apesar dos contratempos da viagem. Ponto alto: o show "Excalibur", não só pelo show em si, mas porque preferi ir pra lá do que assistir ao show que a França deu em cima do Brasil na Copa.
E por falar em shows, no domingo passado fomos (eu e o Pequeno Príncipe) ao show do Roupa Nova. Isso sim é que são músicos!!!
Outra boa notícia é o próximo show da Fina Batucada. Está marcado para o próximo domingo (16/07) e deve ser o primeiro passo para chegarmos ao formato que eu considero ideal. Os preparativos estão meio corridos e o repertório nem foi todo passado ainda, mas o show mais corrido que já fizemos foi também o melhor de todos - no CCBB, como parte dos eventos sobre a África. Ainda não conseguimos ressucitar a Menina do Pelô, mas este deve ser nosso próximo passo. Existem suspeitas de que eu vá inclusive cantar nesse domingo, mas nada está certo ainda << talves seja um papo para o próximo post.
A moleza tava boa, mas tenho que voltar ao trampo agora.
Não sei quando, mas um dia eu volto e conto mais um pouquinho do que rola por aqui.

segunda-feira, 19 de junho de 2006

Não fugi... ainda

Estive longe da internet, mas dessa vez não foi por abandono, negligência ou a velha falta de tempo.
Esse mês a vida foi um tanto turbulênta pra essa blogueira.
Perdi uma pessoa muito importante, minha casa não é mais minha, não tenho sido sempre justa, não estou me dedicando às coisas que gosto de fazer... nem às que não gosto, mas preciso.
Tô me sentindo apática. Não me lembro de já ter sentido isso.
Perdi minha avó.
Mudei de apartamento - pra um lugar melhor, admito, mas não tenho guarda-roupa, não tenho mais as minhas coleções de vídeos e revistas, estranho minha própria cama toda noite e levo horas para dormir, a telemar não transfere logo a porcaria da linha telefônica e estou com um celular novo, porém provisório, que nunca toca quando preciso ouvir uma determinada voz.

Tô me sentindo um pouco vazia agora.
Até as palavras estão me faltando, então vou parar por aqui mesmo.

quarta-feira, 24 de maio de 2006

Dizer Não...

... às vezes é difícil. Sempre tive esse defeito.
Ponderar... deixar a poeira baixar... deixar subentendido.
Aqui o subentender é esconder do outro aquilo que devería ser dito, mas pode trazer problemas maiores e até machucar alguém.
Vivo fazendo isso.
Deixando subentendido.
Mesmo assim sempre dou um jeitinho de magoar alguém. Não faço de propósito, mas...
Ouvir alguém dizer que ama você e não sentir o mesmo me faz agir assim.
Nunca sei o que fazer.
Ou o que dizer.
Na minha cabeça fica girando o mantran "ai meu Deus, ai meu Deus, ai meu Deus..."
Pela boca não sai uma única palavra por instantes. Quando finalmente sai... Mais uma tentativa frustrada de amenizar as coisas.
Sempre fui ruim nisso.
SEMPRE!
Pior ainda é quando eu sei o que tá rolando, mas a pessoa não fala.
E eu muito menos!
Deixa quieto!
Mas será que tô alimentando? Será que a pessoa vai se machucar ainda mais depois?
Mas que droga!
O que eu faço agora???
Finjo que "tá tudo bom e nada presta" (frase roubada do repertório da Drª Nini)? Dou uma de beto-sem-braço?
Falo logo: Nem adianta que não vai rolar??? (seria a escolhida por mim num momento de lucidez, mas esta me falta na hora que preciso).
Céus!!!
Vou andar com a listagem de todos os meus defeitos (se duvidar ainda invento alguns) pendurada na testa pra ver se evito esse tipo de saia justa...

quinta-feira, 11 de maio de 2006

Sonho meu, sonho meu...

Seguindo os conselhos de um Anjinho que abandonou esse pobre blog na minha fase "não tenho nada pra escrever aqui", resolvi registrar algumas idéias para não perdê-las na confusão da vida cotidiana. Decidi descrever nesse post um sonho que eu tive quando estava a bordo do 249 indo pra casa, olhando a paisagem e viajando na maionese...
Pode ser que eu volte a esse mesmo post e acrescente ou retire algumas coisas, pois pretendo levar a idéia a sério e, quem sabe, concretizá-la um dia. Até porque o que tenho até agora é um esboço recheado de lacunas e dúvidas.


O ônibus tinha acabado de sair do ponto final, ao lado do Lgo. da Carioca, Centro do Rio de Janeiro, e vejo pela janela uma oficina de arte que já conhecia, mas nunca tinha me chamado a atenção.
Neurônios a mil... E se houvesse um espaço no Rio que apoiasse todas as formas de arte? E se os artistas talentosos que estão ainda galgando uma carreira e procurando divulgar sua arte tivessem apoio e espaço para fazê-lo sem que um empresário-comerciante-sanguessuga-vampirão quisesse apenas lucrar em cima dele?
Mas como seria esse espaço? Como conciliar música, literatura, artes cênicas, artes circenses, esculturas, pinturas... sem que virasse uma grande bagunça e sem que uma "coisa" tirasse a atenção da outra?
Que tipo de público frequentaria esse lugar?

Essas questões eu vou respondendo aos poucos, mas um dia terei um espaço assim.

segunda-feira, 8 de maio de 2006

Unplugged

Alguém conecte a minha tomada, por favor!

quarta-feira, 3 de maio de 2006

Dependência: Real ou Imaginária?

Hoje ouvi Evanescence a tarde inteira enquanto "realizava as tarefas do dia" (estagiário não trabalha, tem tarefas a cumprir. "A tarefa de hoje é..." - acho que é porque assim fica mais fácil entender que o seu "trabalho" de ontem pode não ter absolutamente nada em comum com o de hoje. Quem tem um cargo mantém uma certa constância, mas quem é estagiário vive como um mochileiro dentro da empresa, pulando de setor em setor).

Ao final do expediente... "acho que vou atualizar o blog..." - mas escrever o quê?

Em dez segundos de silêncio a voz da Amy Lee foi a única coisa que meus neurônios conseguiram assimilar. E a sensação de sofrimento, desespero por perder alguém.
Até que ponto realmente somos dependetes de outras pessoas? Até que ponto queremos ser?
Pra mim essa "necessidade" sempre foi uma incógnita. Quando paro para me analizar percebo na verdade uma guerra de interesses dentro de mim.

Uma parte minha prima pela independência. Não que as pessoas não sejam importantes, mas não estão num patamar alto o suficiente para me deixar sem chão.
Esta é superprática. Valoriza muito mais o fazer. Ama o belo do mundo, o que inclui também as pessoas, mas sem criar laços fortes com coisa alguma.

Mas que não se confunda essa praticidade com insensibilidade, pois a outra parte tudo sente, tudo sofre, tudo protege. Acredita na melhor essência de cada ser humano. Cria laços de carinho e carência ainda que não sinta vontade de passar a mão no telefone e afirmar isso todos os dias.

Nessa guerra eu, que não sei se sou mais sentimental ou prática, mas acho que ao absorver sou extremamente sentimental, mas ao devolver para o mundo ao final do processo faço aparecer toda a praticidade observada por terceiros, fico imaginando que a relação de dependência é real, mas com a certeza de que é controlada através do nosso mental, o que a resume em somatização da nossa própria imaginação.

sexta-feira, 28 de abril de 2006

Última Chamada

Hoje é o último dia para entrega da declaração do imposto de renda.
Eu ainda fico na aba da mamãe, declarada como isenta, sem esquentar muito a cabeça com isso.
Cheguei da academia, tomei um banho quentinho e longo (afinal quando se acorda cedo o dia parece ter 30 horas, como o Unibanco), vi meus e-mails, assisti meus desenhos animados na TV enquanto tomava café da manhã, enrolei mais umas horinhas... Finalmente o dia chegou ao ponto em que começa normalmente. Me virei num almoço e vim calmamente para o estágio.

MAS O QUE TUDO ISSO TEM EM COMUM AO PRAZO DE ENTREGA DO IMPOSTO DE RENDA???

Nada se o meu telefone não tocasse insistentemente pouco mais de uma hora depois. Meu dia estava tranqüilo e, de repente, a Drª Nini me liga stressada com Paulo César* porque não consegue enviar o raio da declaração que, como todo bom brasileiro e autêntico carioca, ela deixou pra fazer na última hora.
Deu-se a desgraça. Eu me virando pra realizar as tarefas de estagiária com os olhos na homologação, os ouvidos no celular e o cérebro dividido entre duas coisas que nunca fiz na vida.
Joguei a toalha e baixei o raio do "programinha" da Receita Federal junto com a minha mãe para conseguir entender afinal que ícones são aqueles.
Não adiantou. Por mais que eu descrevesse os ícones ela sempre respondia que as tais "figurinhas" não estavam onde eu afirmava que estavam.
Não teve jeito. Catei diheiro de passagem e chave de casa e lá estava eu. Resolve-se o problema com dois cliques (de qualquer forma, se o suporte por telefone já gera custo, à domicílio o valor é dobrado...rs) e volta-se correndo pro estágio.
Era uma vez um dia calmo. Ficou tudo aqui esperando eu voltar. Eu tenho aula hoje e nem vou poder ficar até mais tarde. Que pena, agora só no mês que vem.


* Paulo César (PC) é meu micro querido que só leva esporro da avó.

Pedalando Na Água???

Sim! E não se trata de pedalinho na lagoa...
Eu estou com a síndrome do "tô obesa" e resolvi parar de reclamar e fazer alguma coisa.
Hoje fui experimentar a Hidro-Bike. Até pouco tempo atrás eu nem sabia que isso existia...rs
A aula é divertida, é uma forma gostosa de fazer exercício físico, blá, blá, blá... Mas depois que eu gostei veio a facada.
Fiquei com gostinho de quero mais e esse feriado vou passar um bom tempo pensando nos "prós" e "contras". Coisas como "você pode fazer outras atividades com menor  ou nenhum custo" já me passaram pela cabeça, mas sempre acabo esbarrando na falta de disciplina e no desânimo.
O fato é que não consigo fazer sozinha. Preciso de babá.
Pelo menos já valeu por hoje. Acordei as 5hs, às 6hs já estava na piscina, voltei pra casa caminhando e conversando com minha irmã (um dos prós, ela consegue me animar), tomei o café mais saudável dos últimos anos e estou me sentindo bem.
Bom, a próxima aula é na quarta-feira. Até lá já recebi meu salário e já pensei na melhor forma de gastá-lo...rs

quinta-feira, 27 de abril de 2006

A Arte do "Se Vira Aí!"

Quem nunca ouviu falar do jeitinho brasileiro de resolver as coisas?

Para muitos malandros cariocas isso já vem de berço, mas para nós, pobres mortais, é preciso ter um pouco de treino.

Há que confunda o habitual "se vira aí" com a enrolação de fazer alguma coisa de qualquer jeito, o que eu classifico como "embrulha e manda". Meu foco hoje é o que toda empresa de respeito faz com seus estagiários: Não te ensinei isso, mas como você é uma pessoa inteligente vai fazendo aí depois a gente vê como ficou. Acho que estou ficando expert nisso.

E não é só no estágio. Na faculdade a palavra de ordem é a lei do se vira. Professores que não explicam P.N. mas sabem cobrar em provas é o que mais se tem notícia na rádio-corredor do campus.

Mas tudo tem seu lado bom, mesmo que a gente não consiga ver. Acredita-se. Afinal outra das famas do brasileiro é sua fé. São poucos "São-Tomés" em terras tupiniquins. A maioria acredita no que nem sabe direito se existe. Por exemplo: político honesto. O povo tem fé que um dia consiga eleger, mas ninguém pode apontar qualquer um com conhecimento de causa. Não vimos uma vez se quer na história da república democrática (ou quase) brasileira.

Não vou levantar bandeiras políticas em épocas eleitoreiras. Pelo menos não hoje.
Hoje estou no estágio. Me virando pra fazer algo que nem sei direito pra que serve. E me graduando na cadeira Arte do Se Vira Aí da Universidade da Vida.

quinta-feira, 20 de abril de 2006

Tô Voltando

Pode ir armando o coreto e preparando aquele feijão preto
Eu to voltando

Põe meia dúzia de Brahma pra gelar, muda a roupa de cama
Eu to voltando

Leva o chinelo pra sala de jantar...Que é lá mesmo que a mala eu vou largar
Quero te abraçar, pode se perfumar porque eu to voltando

Dá uma geral, faz um bom defumador, enche a casa de flor
Que eu to voltando

Pega uma praia, aproveita, ta calor, vai pegando uma cor
Que eu to voltando

Faz um cabelo bonito pra eu notar que eu só quero mesmo é despentear
Quero te agarrar... pode se preparar porque eu to voltando

Põe pra tocar na vitrola aquele som, estréia uma camisola
Eu to voltando

Dá folga pra empregada, manda a criançada pra casa da avó
Que eu to voltando

Diz que eu só volto amanhã se alguém chamar
Telefone não deixa nem tocar...
Quero lá.. lá.. lá... ia..... porque eu to voltando!


Paulo César Pinheiro & Maurício Tapajós